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Cérebro pode ser vulnerável à poluição dos carros
Danos verificados em ratos eram semelhantes à perda de memória e ao Alzheimer


Investigadores ainda não sabem como proteger habitantes das cidades deste tipo de toxidade
Uma experiência realizada com ratos demonstrou que a poluição do ar provocada por automóveis pode causar danos cerebrais nestes animais, semelhantes à perda de memória e à doença de Alzheimer, segundo investigadores da Universidade do Sudeste da Califórnia, nos Estados Unidos.

A equipa de cientistas recriou os poluentes resultantes do consumo de combustíveis fósseis e expuseram os roedores ao ar poluído 15 horas semanais ao longo de dois meses e meio.

Os resultados revelaram então que, por serem muito pequenas, as partículas de ar poluído não são retidas nos sistemas de filtragem dos automóveis, pelo que tiveram um impacto negativo no sistema neurológico dos ratos usados na experiência.
"Não se vêem, mas são inaladas e têm um efeito nos neurónios, aumentando as consequências negativas de longo prazo na saúde", afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia. Acrescentou ainda que foram identificados "danos significativos" nos neurónios envolvidos na aprendizagem e na memória e "sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer".

A partir deste estudo publicado na revista "Environmental Health Perspectives", os cientistas concluíram que há grande probabilidade de os resultados verificados nos ratos poderem ser semelhantes no ser humano. Contudo, pretendem realizar novos testes para comprovar esta hipótese.

artigo baseado no site online Ciência Hoje,
2011-04-08

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