
Mulheres que tomam a pílula podem viver mais
Um estudo publicado na última quinta-feira pelo 'British Medical Journal' defende que as mulheres que tomaram a pílula nalgum momento da sua vida podem viver mais tempo do que as que nunca utilizaram esse método contraceptivo.
O estudo compara o número de mortes de mulheres que tomaram a pílula ? geralmente durante cerca de quatro anos - com as de mulheres que nunca a tomaram , e começou a ser realizado em 1968, envolvendo mais de 46 mil mulheres acompanhadas pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.
Segundo os investigadores, as mulheres que tomaram a pílula apresentam uma probabilidade 38% menor de morrer de cancro nos intestinos e de cerca de 12% de morrer de outras doenças.
Os motivos apresentados para esta taxa de mortalidade mais baixa nas mulheres que tomam a pílula não são conhecidos, mas os cientistas calculam que as hormonas para suprimir a ovulação consigam prevenir certas doenças, uma vez que a pílula já demonstrou a sua eficácia na prevenção de cancros ginecológicos e da mama.
Segundo o estudo, a taxa de mortalidade das mulheres que tomaram a pílula, independentemente das doenças de que sofriam, é “significativamente mais baixa” do que a das mulheres que nunca tomaram este contraceptivo oral. Observou-se ainda que as mulheres que tomaram a pílula têm uma taxa de mortalidade mais baixa de doenças circulatórias, cardíacas e de vários cancros, nomeadamente dos intestinos e do foro ginecológico (ovários e colo do útero).
O estudo conclui, assim, que a pílula não está associada ao aumento do risco de mortalidade e pode ter mais benefícios para a saúde do que riscos associados. "No entanto", o estudo ressalva "que o equilíbrio entre riscos e benefícios pode variar globalmente, dependendo dos padrões de utilização do contraceptivo oral e do histórico de risco de doenças" de cada mulher.
Um estudo publicado na última quinta-feira pelo 'British Medical Journal' defende que as mulheres que tomaram a pílula nalgum momento da sua vida podem viver mais tempo do que as que nunca utilizaram esse método contraceptivo.
O estudo compara o número de mortes de mulheres que tomaram a pílula ? geralmente durante cerca de quatro anos - com as de mulheres que nunca a tomaram , e começou a ser realizado em 1968, envolvendo mais de 46 mil mulheres acompanhadas pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.
Segundo os investigadores, as mulheres que tomaram a pílula apresentam uma probabilidade 38% menor de morrer de cancro nos intestinos e de cerca de 12% de morrer de outras doenças.
Os motivos apresentados para esta taxa de mortalidade mais baixa nas mulheres que tomam a pílula não são conhecidos, mas os cientistas calculam que as hormonas para suprimir a ovulação consigam prevenir certas doenças, uma vez que a pílula já demonstrou a sua eficácia na prevenção de cancros ginecológicos e da mama.
Segundo o estudo, a taxa de mortalidade das mulheres que tomaram a pílula, independentemente das doenças de que sofriam, é “significativamente mais baixa” do que a das mulheres que nunca tomaram este contraceptivo oral. Observou-se ainda que as mulheres que tomaram a pílula têm uma taxa de mortalidade mais baixa de doenças circulatórias, cardíacas e de vários cancros, nomeadamente dos intestinos e do foro ginecológico (ovários e colo do útero).
O estudo conclui, assim, que a pílula não está associada ao aumento do risco de mortalidade e pode ter mais benefícios para a saúde do que riscos associados. "No entanto", o estudo ressalva "que o equilíbrio entre riscos e benefícios pode variar globalmente, dependendo dos padrões de utilização do contraceptivo oral e do histórico de risco de doenças" de cada mulher.
(in Diário de Notícias ,
15 de Março de 2010)
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